quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mercado de inverno, uma tentação para o SL Benfica?

Luis Filipe Vieira, um líder que já conheceu melhores dias
Com a aproximação do mês de Janeiro vem com ele uma nova fase de inscrições de jogadores, mas o mercado está seguramente limitado pela falta de verbas, e nestes tempos o que se pede aos dirigentes mais lúcidos é que realmente exista contenção e não um apelo infundado ao despesismo, sob pena de mais trade virem a pagar um factura irreversívelmente alta.
No entanto,  nos "grandes" de Lisboa, e essencialmente no SL Benfica, aquele que mais investiu no Verão, parece que a abordagem ao mercado será uma realidade. Com o director para o futebol Rui Costa a afirmar após a humilhante despedida à Champions que o clube está atento ao mercado, o que se poderá dizer em jeito de interrogação, é se será essa a melhor forma de fazer face a um somatório de maus resultados. Depois das saídas de Di Maria e Ramires, isto para não falar no guarda-redes Quim, todos eles peças nucleares da equipa campeã com Jorge Jesus, a verdade é que as principais necessidades da equipa não foram colmatadas, e não pondo em causa as valias de Roberto, Salvio, Franco Jara, Nico Gaitán, etc... a verdade é que este SL Benfica está a anos luz da da época passada, sendo literalmente um conjunto sem chama e sem  fio de jogo, onde tudo parece sair mal.
Deste modo, e com jogadores como Luisão, Cardozo, David Luiz e até Fábio Coentrão aqui ou ali a mostrarem alguma predisposposição em sair para outra paragens mais apelativas do ponto de vista desportivo e financeiro, o que farão os dirigentes encarnados nesta reabertura do mercado. Existirão saídas e entradas de jogadores? Somente entradas?
Fica no ar esta dúvida, sabendo-se que o velho ditado de que o que nasce torto, tarde ou nuca se endireita, parece ter tudo para ser uma realidade na Luz.
Quem se pôs à sombra da bananeira sob o título da época passada, pensando que a partir de então tudo surgiria porque sim, tem agora que trabalhar muito e bem. Em tempo de vacas magras e com um passivo que é o maior de todos os clubes portugueses, será pelo menos um caminho arriscado um novo e avultado investimento, e onde as garantias de sucesso não são de todo elevadas.
Esperemos então pelo que decidirão Luís Filie Vieira e seus pares.

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