quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

André Villas-Boas "dragão" até 2013. Um casamento perfeito

Uma "dupla" que respira sucesso na actualidade

No dia do seu 73º aniversário, Jorge Nuno Pinto da Costa decidiu dar uma prenda a si mesmo e anunciou a renovação com o seu jovem treinador André Villas-Boas por mais um ano, ou seja até 2013.
Depois de muito ter arriscado na sua contratação, e quando muitos interna e externamente torciam o nariz a esta escolha, o "mestre" Pinto da Costa, homem de douta sapiência no que a este tipo decisões respeita, parece ter acertado na contratação deste jovem técnico como o comprova o facto do clube ainda não ter conhecido a derrota este ano, para além de ter ganho a Supertaça Cândido de Oliveira e estar à 14ª jornada confortavelmente instalado na liderança do campeonato, com o SL Benfica a distantes oito pontos. Razões mais do que justificáveis por isso para dar lugar à renovação, embora a procissão da sua carreira ainda esteja a sair do adro. No entanto, raramente o presidente portista se engana quanto às decisões que toma, sendo esta apenas mais uma de que se espera o invariável sucesso.
Para além de André Villas-Boas, toda a sua equipa técnica composta por Vitor Pereira, Pedro Emanuel, José Mário e o holandês Wil Coort renovou igualmente contrato até 2013 e esteve presente no acto, no qual Pinto da Costa deu prova da sua refinada ironia quando afirmou que «o nosso compromisso com a vitória tem que ser maior, agora que a outra Vitória - a águia do SL Benfica - se foi. Sempre mordaz quanto ao arqui-rival lisboeta.
Para dar razão a Pinto da Costa quanto à real valia do jovem técnico, a imprensa internacional é igualmente muito elogiosa para com André Villas-Boas, com a "La Gazetta Dello Sport", um prestigiado jornal desportivo italiano através de um artigo no qual  faz um resumo biográfico da vida do treinador portista desde a sua infância na qual foca a sua paixão exacerbada pelo FC Porto enquanto jovem adepto, e em que classifica-o como «O herdeiro de Mou que se assemelha a Pep Guardiola».
Decididamente André Villas-Boas vive num permanente estado de graça, e recolhe uma confiança ilimitada tanto junto do líder portista como da exigente massa adepta dos "dragões".
Um caso de sucesso este início de carreira daquele menino que fazia os relatórios para Sir Bobby Robson e que agora cresceu e fez-se um treinador a quem muitos auguram grande êxito.

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