terça-feira, 30 de novembro de 2010

Futebol Clube de Arouca, um caso de sucesso sem precedentes

Futebol Clube de Arouca, um orgulho de uma região

Dizer que o Futebol Clube de Arouca, colectividade fundada no ano de 1952 e sediado no distrito de Aveiro, é um caso raro de sucesso e de ascensão sem precedentes é falar de uma verdade irrefutável.
Pelas mãos de Carlos Pinho, o actual presidente, este clube não tem parado de subir, e na actualidade, para quem há quatro anos participava ainda nas provas distritais e hoje é o líder da Liga Orangina, a segunda prova mais importante do futebol nacional, atrevo-me a dizer que o céu é o limite.
Quem, mesmo entre os indefectíveis arouquenses mais optimistas, pensasse que este bonito desiderato era possível seria decerto apelidado de ser um megalómano compulsivo, e com a mania das grandezas. No entanto, a verdade é outra e bem real. Mesmo sendo cedo para traçar cenários de subida ao escalão principal, até porque estão decorridas apenas nove jornadas, a verdade é que o Arouca está no topo da classificação.
Como dizia o já saudoso José Torres, o "bom gigante", deixem-os sonhar: Parabéns, Arouca!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Barça imperial esmaga Real Madrid atónito emCamp Nou

Goleada histórica perante o arqui-rival Real Madrid
Apesar dos mind games tão típicos antes destes jogos entre os colossos catalão e madrileno, um jogo que mais do que um simples desafio de futebol é muito arreigado através de uma exacerbada componente regionalista, muitas vezes levada ao mais doentio dos extremos, a verdade é que tendo o meu coração estado dividido por um gosto inabalável pelo FC Barcelona, cujo lema me arrepia por ser más que un club, e um patriotismo motivado pelo Real ter nas suas cores José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho e Pepe, este jogo só deu Barça desde o seu início.
Pareceu mesmo que os merengues estavam ali para assistir como espectadores privilegiados ao inigualável "tiki-taka" do futebol do Barça, com as formiguinhas Lionel Messi, Xavi - autor do primeiro golo com uma esplendorosa execução técnica - e Iniesta a pôr a cabeça em água ao último reduto do Real Madrid, parecendo mesmo que tudo era fácil perante tão arrasadora manifestação de classe que teria na primeira parte o seu apogeu com o segundo golo de Pedro Rodriguez, mais um produto da "cantera" blaugrana, que poria o Camp Nou ao rubro. Até ao final da primeira parte só aqui ou ali o Real Madrid ripostaria, como por exemplo num livre directo exemplarmente executado pelo "nosso" Cristiano Ronaldo a dar a sensação de golo com Valdés já batido. Quanto ao resto só quezílias marcariam o restante do primeiro tempo, como a ocorrida entre Pep Guardiola e Cristiano Ronaldo, e  ainda Lionel Messi e Ricardo Carvalho a serem os principais protagonistas.
No segundo tempo continuou o rolo compressor catalão, com uma arte sem paralelo de esconder a bola ao adversário, levando a que Villa, a passes magistrais do "mago" Messi frizesse o terceiro e o quarto golos, perante os atónitos merengues, que mais pareciam estar num filme de terror.
Assim, e perante um Camp Nou em festa, a claque catalã em profundo êxtase varria os blancos a olés estridentes, levando a que até ao fim a onda não mais parasse até que já no minuto 90+1 o jovem Jeffren, entrado à poucos momentos em jogo fizesse o quinto e último golo da memorável vitória do Barcelona perante o Real Madrid.
Deste modo, José Mourinho e seus pupilos irão decerto ter que retirar ilações desta derrota, que muito embora só tenha valido três pontos, poderá ter efeito galvanizador para os culés, que assim se isolam na classificação daquele que é em minha opinião o melhor e mais competitivo campeonato do Mundo.
Olé, Barcelona... Hoje foi más que un club, foi a alegria de toda uma Catalunha que vibra como ninguém com o feito dos seus ídolos.

Ficha do Jogo:
Estádio Camp Nou, em Barcelona
Barcelona - 5 Valdes, Dani Alves, Puyol, Pique, Abidal, Busquets, Xavi (Keita, 87), Iniesta, Pedro (Jeffren, 87), Messi e Villa (Bojan, 76)
Trainador Pep Guardiola
Real Madrid - 0 Casillas, Sergio Ramos, Pepe, Ricardo Carvalho, Marcelo (Arbeloa, 60), Xabi Alonso, Khedira, Di Maria, Ozil (Diarra, 46), Cristiano Ronaldo e Benzema
Treinador: José Mourinho
Árbitro: Iturralde Gonzalez
Marcadores:1-0, Xavi, 10 minutos.2-0, Pedro, 18.3-0, Villa, 55.4-0, Villa, 58.5-0, Jeffren, 90+1.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Cristiano Ronaldo (33), Valdes (33), Villa (34), Pepe (36), Messi (45), Xabi Alonso (51), Casillas (56), Ricardo Carvalho (71), Sergio Ramos (73), Khedira (75) e Puyol (81). Cartão vermelho direto para Sérgio Ramos (90+3).

Jorge Jesus, um "tchau" sonoro mas pouco saudável

Jorge Jesus  parece não saber conviver bem com a pressão

Dizer que ser treinador de um clube com a grandiosidade do SL Benfica é conviver com uma situação aparentemente fácil quanto à pressão que lhe é feita por diversos quadrantes, ainda para mais quando os media estão sequiosos de novidades quando algo não corre bem, é no mínimo não querer ser justo. No entanto a realidade é que para o ser tem que se saber estar quando as coisas correm bem ou menos bem.
No caso de Jorge Jesus, treinador que na época passada era colocado no mais alto pedestal, parecendo ser o melhor treinador do mundo para os adeptos benfiquistas, e que na actualidade e depois da eliminação prematura da Liga dos Campeões e com uma prestação fraca no campeonato nacional até ao momento, é quase um proscrito, essa pressão está a revelar-se muito comprometedora para o treinador benfiquista.
O revelador do quanto Jorge Jesus está a viver sobre brasas, foi ontem após o jogo em que o SL Benfica venceu o Beira-Mar em Aveiro por 3-1, quando no flash interview e interpelado pelo jornalista de serviço da possibilidade de existir clivagens entre os jogadores benfiquistas e o treinador , se despediu deselengantemente do mesmo com um sonoro "tchau".
Caro Jorge Jesus, quem quer andar na ribalta tem que ter estofo para assumir esse mediatismo. Se assim não for, adivinha-se para si um "tchau" se calhar a breve prazo.
Saber estar no futebol como na vida é uma virtude dos grandiosos. Nem todos o conseguem!

domingo, 28 de novembro de 2010

Leixões, 103 anos de uma bonita História!

Um clube centenário

O Leixões Sport Clube, clube nascido faz hoje 103 resultante da fusão entre o Grupo Lawn Tennis de Matosinhos e o Grupo Leixões Foot-Ballers, ambas colectividades de inspiração britânica, está hoje duplamente de parabéns, pela celebração do aniversário do seu nascimento, mas igualmente pela prenda proporcionada pela sua equipa profissional de futebol, que ganhou no Estoril por 1-0, em jogo muito importante para as aspirações da sua equipa, orientada por Augusto Inácio, uma figura incontornável do futebol português.
Sendo uma colectividade de raízes populares, como é apanágio das gentes de Matosinhos, localidade de gentes da pesca, é no entanto um fenómeno de muito acima do clubismo, sendo mesmo um caso raro de sucesso quanto ao fenómeno social de alta expressão.
Numa história marcada por altos e baixos, embora recheada de momentos emblemáticos, o principal foi aquando da vitória na Taça de Portugal, em 1961, quando em pleno Estádio das Antas arrebatou ao FC Porto a conquista deste troféu, numa equipa onde pontificavam, entre outros, o brasileiro Osvaldo Silva sob a orientação técnica do argentino Filpo Nuñez.
Outro momento marcante do Leixões, conhecido por ser uma "escola" de sucesso no que à formação de jogadores concerne, teve a ver com a célebre equipa dos bebés de Matosinhos, que assim ficaram conhecidos na década de 70 do século passado, por terem uma panóplia de grande jogadores como Chico Faria, Horácio, Fonseca, Praia, etc... marcando uma época de ouro na história do clube.
O momento mais recente de sucesso teve nos úlitmos tempos ficado assinalado pela presença na final da Taça de Portugal em 2001/2002, quando sob a liderança técnica de Carlos Carvalhal se viu derrotado pelo Sporting CP por 1-0, num jogo em que nunca foi inferior aos lisboetas.
Outa faceta muito positiva dos leixonenses, tem a ver com a sua História de sucesso eclético, com o voleibol e o bilhar, onde já conquistarm campeonatos nacionais e outros troféus relevantes, a serem as mais marcantes.
Um clube com uma bonita História.
Parabéns, Leixões Sport Clube!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Danny, um caso de sucesso em terra de czares

Danny, um português de sucesso em terras russas
Nascido em Caracas, na Venezuela, mas vindo para a Madeira, terra natal de seus pais ainda muito jovem, Danny é hoje um ídolo em terras russas, mais propriamente na bela cidade de São Petersburgo.
Formado no Marítimo, de onde se transferiria para o Sporting CP, naquele que foi eñtão um grande salto na sua carreira, sairia em 2005 rumo ao Dinamo de Moscovo para aquecer os corações russos, sendo em 2008 protagonista da mais cara transferência de sempre do futebol russo, com o Zenit, o seu clube actual, a pagar 30 milhões de euros para o recrutar aos moscovitas.
Chegado ao Zenit, tudo mudaria para melhor neste jogador talentoso, já que começou por brilhar logo na estreia com aquela camisola ao vencer a Supertaça Europeia frente ao Manchester United (2-1), em jogo que lhe valeu a honra de MVP do encontro.
Nestas duas épocas, em que conseguiu a obtenção de 20 golos, Danny teve a cereja no topo do bolo este ano, ao sagrar-se campeão russo pelo Zenit - clube que conta ainda nas fileiras com os portugueses Bruno Alves e Fernando Meira - e ao ser eleito pela segunda vez em cinco épocas o melhor jogador do campeonato russo, um galardão só ao alcance dos predestinados.
Deste modo, o que se poderá dizer de Danny, que até poderá ser um jogador que rumará a voos mais altos, é que é um caso inequívoco de sucesso em terra de czares
Parabéns, Danny!

Real Madrid com a UEFA à perna

Michel Platini, o controverso líder da UEFA

A UEFA, naquilo que para muitos é vista como uma medida de perseguição ao Real Madrid, decidiu instaurar um inquérito disciplinar para analisar eventual conduta imprópria de José Mourinho e ainda dos jogadores Xabi Alonso e Sérgio Ramos, "aliciados" pelos guarda-redes Dudek e Casillas, por estes terem deixado mais cedo o relvado do Arena de Amesterdão, no decorrer do jogo Ajax-Real Madrid da 5ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, de forma a forçar o castigo através da expulsão por duplo cartão amarelo de forma deliberada.
 Esta decisão do organismo máximo do futebol europeu, liderado por Michel Platini, é no mínimo altamente controversa, já que este estratagema dos jogadores limpares  castigos propositadamente para estarem presentes em jogos mais importantes, é já prática universal e não sendo de todo a mais correcta do ponto de vista ético, não deixa de ser compensatória no plano meramente desportivo.
Por isso, e numa análise meramente superficial, esta decisão da UEFA parece no mínimo aberrante e com carácter até de perseguição ao Real Madrid e a José Mourinho, já que ao abrir este precedente, e sabendo-se que a maioria dos clubes uitliza esta prática para "limpar" castigos aos seus atletas, pode estar criado um cenário muito preocupante.
Desta forma, o tão grande jogador do passado, como tão controverso líder da UEFA do presente, Michel Platini, é cada vez mais visto como persona non grata e capaz de descobrir "guerras" onde elas não existem.
Aguardam-se assim os desenvolvimentos deste estranho caso, sabendo-se que muita tinta irá correr sobre ele.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Águia irreconhecível diz adeus à Champions de forma prematura

Jorge Jesus, um treinador no fio da navalha

Numa noite verdadeiramente para esquecer - ou recordar - conforme o ponto de vista, a cidade de Telavive viu ser colocado um ponto final na caminhada do Benfica na Liga dos Campeões.
Misto de pouca sorte, inspiração e alma ditou o adeus do Benfica à Champions. As águias partiam como favoritas para o jogo com o Hapoel, mas o favoritismo acabou por ficar no papel.
Os comandados de Jorge Jesus dispuseram de várias ocasiões para marcar – algumas soberanas –, mas não lograram bater Enyeama. Corrija-se. Saviola chegou a colocar a bola no fundo das redes, à passagem da meia hora, mas o lance seria anulado por pretenso fora-de-jogo de Kardec, que fez a assistência para o argentino.
O Hapoel poucas vezes incomodou Roberto, mas, ao contrário dos encarnados, ultrapassou o espanhol em duas ocasiões. Primeiro por Zahavi, aos 24 minutos, depois por Douglas da Silva, aos 74. Ambos na sequência de lances de bola parada.
A Champions é passado. Agora, só a Liga Europa está ao alcance dos encarnados... e do Hapoel. O destino europeu do Benfica ficará traçado na última jornada, que reserva recepção ao Schalke 04, no dia 7 de Dezembro.
Muitas ilações terão assim que ser retiradas desta derrota, existindo contudo uma certeza evidente. O estado de graça de Jorge Jesus, que tão endeusado havia sido na época transacta, terminou de vez.
Ficha do Jogo:
Estádio Bloomfield, em Telavive.
HapoelTelavive - 3 Eneyama, Bondaru, Douglas da Silva,, Fransman, Ben Dayan, Vermouth, Yadin, Abutbul (Badier, 78), Zahavi, Shechter (Shivon, 57) e Tamuz (Ben Sahar, 66).
(Suplentes: Ben-Shanan, Shivon, Badier, Ben Sahar, Maré, Kende e Gal Shish)
Benfica - 0 Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi Garcia (Jara, 79), Salvio (Carlos Martins, 66), Aimar, Gaitán, Saviola (Cardozo, 46) e Kardec.
(Suplentes: Júlio César, Ruben Amorim, Cardozo, Jara, César Peixoto, Carlos Martins e Sidnei).
Árbitro: Alain Hamer (Luxemburgo)
Marcadores:1-0, Zahavi, 24 minutos.2-0, Douglas da Silva, 74.3-0, Zahavi, 90+2.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Saviola (28), Ben Dayan (33), Yadin (43) e Fransman (52).

João Moutinho: de maçã podre a fantástico profissional, em que ficamos?

Um grande valor do futebol português

Depois de ter sido muito contundente para com João Moutinho, o então "capitão" do Sporting CP, na altura em que o vendeu por € 11 milhões ao rival FC Portono Verão passado, numa transferência que fez mexer e muito os meios futebolísticos nacionais, José Eduardo Bettencourt, o presidente dos leões veio em semana do derby em Alvalade fazer marcha atrás no "belicismo", e promover a "paz".
Depois de ter feito todo o percurso de formação no Sporting, vindo então do Algarve ainda menino para se impor gradualmente nos escalões de formação e ganhar o amor dos adeptos, este ciclo começaria a degradar-se gradualmente, até que este início de época se consumou o que já se vinha a anunciar, a ruptura definitiva com João Moutinho a abandonar o leão e rumar a norte, a um dragão que o acolheu de braços abertos.
Sendo assim, iremos no próximo sábado aferir da recepção que irá ter João Moutinho. Para já é louvável a atitude de José Eduardo Bettencourt em apaziguar os ânimos. Não esteve no entanto tão bem aquando da transferência.
Por isso apetece perguntar: Em que ficamos. Pela maçã podre, ou pelo fantástico profissional?
A velha máxima de que no futebol o que é verdade hoje é mentira amanhã está cada vez mais actual.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sp. Braga de luxo ainda sonha com continuidade na Champions

Sp. Braga, um clube merecidamente em festa
Uma agradável surpresa desde o início da prova, ao eliminar sucessivamente o Celtic de Glasgow e o Sevilha, o Sp. Braga não tem nesta fase de grupos deixado igualmente o seu crédito por mãos alheias. Desta forma, parte para a última e decisiva ronda na longínqua Ucrânia com o sonho de seguir em frente na Champions, o que é verdadeiramente soberbo para um clube em crescimento sustentado mas nada habituado a estas andanças.
No jogo de hoje frente ao poderoso Arsenal, os bracarenses não se sentiram minimamnte intimidados pela "chapa 5" sofrida no Emirates e desde o início que foram uns verdadeiros "guerreiros", fazendo jus ao nome porque são conhecidos pelos seus apaniguados
O início da partida foi marcado pela proeminência do chamado ‘jogo táctico’ de ambas equipas, que não quiseram arriscar desfalcar a defesa, de forma a evitarem contra-ataques frutíferos. Com seis minutos decorridos, Lima tentou de longe introduzir a bola na baliza de Fabianski, mas o guardião dos ‘gunners’ não teve dificuldades em segurar a bola.
À entrada da meia hora, Fabregas dispôs de um livre à entrada da área do Sporting de Braga, mas o guarda-redes Felipe esteve atento e defendeu a bola que seguia para dentro da baliza. Cinco minutos mais tarde foi a vez de Lima testar os reflexos do guardião do Arsenal, desferindo um remate cheio de potência, mas a bola saiu ao lado.
A primeira parte do encontro foi assim, com hipóteses de golo para os dois lados, mas ambos os sectores defensivos brilharam, não deixando que o marcador se alterasse.
No segunto tempo, ambas as equipas entraram para a segunda metade do jogo com uma mentalidade mais atacante que a produzida na primeira parte. As jogadas saíram com mais fluidez e rapidez dos pés dos jogadores, mas o sector ofensivo de ambas equipas continuou a ter grandes opositores.
Um livre directo aos 50 minutos favorável ao Arsenal fez prever a inauguração do marcador, mas Walcott rematou por cima da baliza de Felipe. Com 15 minutos decorridos, a equipa minhota teve nos pés de Luís Aguiar uma hipótese de ouro para se adiantar no marcador. Após alívio deficiente da defesa britânica a um cruzamento da direita do ataque do Sporting de Braga, Luís Aguiar ganha o ressalto à entrada da área dos ‘gunners’, mas remata ao lado da baliza.
Mas estava marcado para os 83 minutos o momento pelo qual todos os portugueses ansiavam, mas poucos adivinhavam. Matheus recebeu um passe de Elton no meio campo, e aproveitando a desatenção do sector defensivo dos ‘gunners’, isolou-se frente a Fabianski e fez com que a bola passasse por cima do guardião e parasse dentro da baliza, atirando o publico presente no AXA para um frenesim de felicidade e gritos de apoio ao clube minhoto.
Até ao final da partida, o Arsenal tentou chegar à igualdade no marcador, mas a partir do golo o Sporting de Braga pôde jogar à sua maneira, apertando na defesa para apostar no contra-ataque, e foi assim que Matheus marcou o segundo tento da partida, um tento fantástico... um verdadeiro caso de classe inata!

Ficha do Jogo
Estádio Axa, em Braga.
Sporting de Braga -2 Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Rodriguez, Elderson, Vandinho (Hugo Viana, 90), Luís Aguiar (Andrés Madrid, 80), Leandro Salino, Alan, Lima (Elton, 81) e Matheus.
Suplentes: Artur, Aníbal, Sílvio, Andrés Madrid, Hugo Viana, Mossoró e Elton
Treinador: Domingos Paciência
Arsenal - 0 Lukasz Fabiansky, Johan Djourou, Sébastian Squillaci, Emmanuel Eboué, Kieran Gibbs, Denilson, Cesc Fàbregas (Samir Nasri, 69), Jack Wilshere, Tomás Rosicky, Theo Walcott (Carlos Vela, 76) e Nicklas Bendtner (Marouane Chamakh, 73).
Suplentes: Wojciech Szczesny, Bacary Sagna, Laurent Koscielny, Samir Nasri, Carlos Vela, Alex Song e Marouane Chamakh
Treinador: Arséne Wenger
Árbitro: Viktor Kassai (Húngria).
Marcadores: 1-0, Matheus, 83 minutos.2-0, Matheus, 90+3
Acção disciplinar: cartão amarelo para Emmanuel Eboué (38), Luís Aguiar (54), Denilson (70), Johan Djourou (74), Carlos Vela (77), Miguel Garcia (78) e Tomás Rosicky (84).

Futebol em crise na era da "ditadura" da televisão

Nos tempos em que esta televisão era topo de gama o futebol era uma festa popular

Sendo verdade que os parâmetros de evolução em termos sociais tem sido uma realidade avassaladoramente incontornável, e na maioria dos casos por boas razões, no que concerne ao futebol, embora venha sendo a tábua de salvação de alguns clubes, que assim amealham receitas antecipadamente ao venderem os seus jogos televisivos, a televisão tem servido inquestionavelmente como um mau motivo para tirar pessoas aos estádios e por acréscimo aquela paixão que fazia com que um jogo de futebol fosse uma questão de família, com os domingos à tarde a servirem para se fazerem verdadeira romarias até aos estádios dos clubes do coração de norte a sul do país.
Nos tempos de hoje, e com o aparecimento da SportTV, o futebol como que se banalizou em termos de horários, com jogos a realizarem-se de quinta a segunda-feira a horários pouco ou nada aconselháveis para que as pessoas se motivem a ir presenciá-los ao vivo.
Perante isto, e com o fenómeno de desertificação nos estádios, algo tem que ser discutido, sob pena dos clubes, para além de reféns dos direitos televisivos, ficaram igualmente arredados da componente humana, aquela que leva a paixão e que faz do futebol uma festa.
Não raras vezes se assistem a jogos dos campeonatos profissionais com poucas centenas de pessoas a assistirem, e mesmo os grandes já não arrastam como outrora aquela interminável legião de adeptos que eram o "abono de família" doz mais pequenos, que se esperavam como de pão para a boca daquela receita milagrosa.
Sinais dos tempos que terão que ser reflectidos por quem vive daquilo que é hoje uma indústria poderosa: o Futebol. Sob pena de quando for tarde demais não existir solução, mesmo que o remanso do lar e um belo sofá seja bastante aprazível a quem gosta de se sentar à frente do pequeno ecrã, a realidade é que sem massa humana o futebol e por acréscimo os clubes dificilmente sobreviverão.
Não digo com isto que seja intransigentemente contra os jogos serem transmitidos pela televisão, até pelos motivos já citados de em momentos de crise ela ser a "salvadora" das finanças das agremiações cada vez mais endividadas. No entanto, tudo o que é em excesso, como por exemplo se assiste no momento actual, essencialmente pelo despropositado horário dos jogos, pode ser o princípio do fim.
Aguardemos pelo que aí virá. O momento no entanto deverá merecer profunda reflexão!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Yannick Djaló, um mal amado que também resolve

Um jogador com o leão no coração
Vindo da Guiné Bissau ainda com tenra idade para Portugal, onde se radicaria na cidade da Covilhã, e a dar os primeiros pontapés na bola na AD Estação, um clube pequeno mas conhecido por ser bastante interessado pelo futebol de formação e daí saltando para Alvalade, Yannick Djaló é um caso paradigmático de um jogador mal amado no seio leonino, sendo muitas vezes mesmo injustiçado de forma pouco correcta.
Mais um produto made in Sporting e acolitado por Paulo Bento, a exemplo de Rui Patrício, Daniel Carriço, Carlos Saleiro e Pereirinha, entre outros, que com ele subiram dos juniores, este abnegado guineense tem subido a corda da vida a pulso, já que na subida a sénior foi emprestado ao Casa Pia, clube onde se afirmaria de forma convincente, levando-o a regressar ao seu clube do coração, o Sporting Clube de Portugal.
Ontem, ao dar a vitória ao Sporting para a Taça de Portugal ante o Paços de Ferreira numa jogada exraordinária em que acreditou sempre, e depois de uma prolongada ausência do onze principal, Yannick mostrou a têmpera e a humildade de que é feito, correndo logo em direcção ao seu treinador Paulo Sérgio festejando com ele o golo e afirmando quando interpelado do porquê desse gesto. «Tive boas conversas com o treinador».
Não sendo este golo que faz de Yannick Djaló um caso raro de sucesso, até porque ele já tem feito outros que inclusivé foram mesmo decisivos para a conquista de troféus por parte dos "leões", não deixa de ser estranho um certo fenómeno de antipatia de grande parte da massa adepta leonina para com este jovem.
Sendo o clube que mais e melhor forma no nosso País, o Sporting tem nos últimos anos cuidado pouco na defesa das suas "pérolas" saídas da formação. Será Yannick mais um caso destes, a quem só se dará valor quando sair para outro emblema que o projecte?
Eu sou dos que reconheço muitas valias a Yannick Djaló, um jovem ainda recentemente galardoado com um "Rugido do Leão", um prémio mais que justo para quem como ele tanto gosta do clube que representa. Outros tivessem a garra e a abnegação dele, embora por vezes lhe falte alguma arte e engenho, e a mística que caracterizou o clube de Alvalade desde sempre não estaria tão arredia daquele emblema.

sábado, 20 de novembro de 2010

Vitória de Setúbal: Um Clube Centenário

100 anos de vida de um clube emblemático
Fundado a 20 de Novembro de 1910, faz hoje cem anos que nasceu um Clube que tem ao longo dos anos sido bastante emblemático não só no que representa para a sua cidade e para o distrito em que está inserido, mas mesmo para o país, pelos inúmeros talentos que de lá têm saído, bem como por ter uma massa associativa sempre fiel, que nunca abandonou o "seu" Vitória, mesmo aquando dos momentos menos bons que tem vivido, com maior predominância no pós 25 de Abril de 1974, pagando de certa forma o tributo dos graves problemas sociais que tem assolado a margem sul do Tejo.
Com a conquista de três Taças de Portugal e uma Taça da Liga como principais referência do seu historial no futebol, e conhecido por ser igualmente um clube eminentemente eclético, o Vitória cumpriu assim o seu primeiro século de existência.
Parabéns, VITÓRIA DE SETÚBAL!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Felipão" atingido por um rádio atirado da bancada

Jornalistas com nariz de palhaço em protesto contra "Felipão"
O que se pode dizer de Luiz Felipe Scolari, é que lá como cá o homem é de extremos: ou se ama ou se odeia.
No entanto, no que respeita a esta época e com um suceder de episódios que tiveram como mais recente o facto dos jornalistas em protesto contra a sua postura ao chamar palhaço a um jornalista se apresentaram a fazer a cobertura de um jogo do Palmeiras por si treinador com narizes de palhaço, o dia de ontem, e depois de já ser treinador desde o ano de 1982, foi particularmente doloroso para "Felipão" em Goiânia, quando num jogo da primeira mão da meia-final da Copa Sul-Americana entre o Goiás e o Palmeiras, ganho pelo "Verdão" por 1-0, foi alvejado com um rádio de pilhas atirado da bancada.
Aos 62 anos, Scolari viveu assim um dos piores momentos da sua carreira, virando-se mesmo completamente irado para a bancada e afiramando na conferência de imprensa " É preciso mais que um rádio para me machucar. Se algum destes covardes quer aleijar-me precisa mais do que isso".
Um episódio triste a envolver um Homem que não pauta o seu comportamento público pelo politicamente correcto.
Felipão no seu pior!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

André Villas Boas, um caso raro de talento a emergir



O sucesso é já ali!
 

Aquele que é o treinador mais jovem da actualidade, e que numa decisão de risco, mas já sabendo do talento deste jovem, Jorge Nuno Pinto da Costa foi recrutar para treinador do FC Porto, está neste início de época a revelar-se um profundo sucesso.
Depois de já em menino mostrar uma predilecção especial pelo jogo de futebol, e de ter sido descoberto por Sir Bobby Robson, então treinador dos dragões, por  lhe entregar relatórios muito bem elaborados sobre os jogadores e a forma de jogar das equipas, acabaria por ser chamado por José Mourinho para integrar as suas equipas técnicas no FC Porto e posteriormente no Chelsea e Inter de Milão, com a função de observar os adversários, vindo em 2009 numa decisão de grande risco para si mas revelando a têmpera de que é feito a desfazer o "casamento" com José Mourinho para aceitar ingressar na Académica de Coimbra como treinador principal, iniciando aí uma carreira que se perspectiva de grande sucesso e que mereceu desde logo as atenções primeiro do Sporting CP, com quem teve praticamente tudo acertado para ingressar em Alvalade, acabando no entanto por rumar ao berço que é o seu habitat natural, tanto por ter nascido na cidade Invicta, como por ser um indefectível portista, clube de que é associado desde os dois anos de idade.
Se dúvidas existissem sobre este jovem e talentoso técnico, e apesar de poder ainda ser relativamente cedo para conjecturar muito mais, a verdade é que André Villas Boas tem-se revelado nestas 11 jornadas e ainda na Liga Europa e na Supertaça conquistada em Aveiro ante o SL Benfica de forma clarividente, um caso raro de sucesso.
Para os que o adjectivavam de "clone" de José Mourinho, muitas vezes em sentido jocoso, começa a ser tempo de lhe dar valor, até porque este FC Porto do dias de hoje tem mesmo o efeito rolo compressor para o seus adversários, com um futebol cativante e a fazer com que os adeptos do futebol sem lentes turvas, lhe reconheçam muito mérito.
Aos 33 anos o "menino" André Villas Boas tem tudo para se tornar uma das grandes figuras do futebol português, existindo mesmo rumores, apesar de pouco fundamentados ainda, que alguns "tubarões" do futebol internacional começam a olhar para ele com inusitado interesse.
Mais uma aposta ganha no Dragão. As conquistas começam com a organização!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Olé!!! Grandiosa exibição num 4-0 memorável a Espanha

Noite histórica de Portugal
Dizer antes do jogo, mesmo que de carácter particular, que Portugal reduziria a Espanha, campeã da Europa e do Mundo em título, a uma confrangedora vulgaridade, nem o maior dos optimistas lusos arriscaria. A verdade no entanto, é que o dia 17 de Novembro de 2010 ficará gravado a letras de ouro para o futebol nacional, como o dia em que Portugal dizimou a Espanha por inacreditáveis 4-0!!! Um grande Olé para todos os nossos rapazes, liderados por um Paulo Bento que veio dar uma nova vida a uma selecção, que positivamente se arrastava em campo antes da sua chegada.
Desde o início do jogo em que o acerto de todos os sectores foi uma imagem de marca de Portugal, com um Cristiano Ronaldo completamente endiabrado a dar o mote. Aos 40 minutos chegaria um momento lindo, com CR7 a sacar da cartola um verdadeiro golpe mágico partindo os rins a Piqué e a contemplar Casillas com um chapéu monumental. Um golo e um momento para mais tarde recordar que o árbitro lhe retiraria invalindo-o por pretensa acção na jogada de Nani, mas que como se veria na repetição, já aconteceria com a bola bem dentro da baliza espanhola. Isso não o intimidiria minimamente e aos 44 minutos surgiu o primeiro golo. Novamente CR7 na jogada, com uma "vírgula" fantástica e um remate forte que Casillas defenderia para a frente para aparecer Carlos Martins, que já havia estado na recuperação e na assistência a finalizar para gáudio dos presentes no Estádio da Luz.
Chegado o intervalo e com ele algumas alterações, com as saídas de Eduardo, Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo substituídos por Rui Patrício - naquela que foi a sua primeira internacionalização "AA", das muitas que se esperam para a sua carreira, Bruno Alves e Danny.
No entanto, continuou a ser um Portugal mandão e dizimador, aquele que saíu dos balneários. Quatro minutos após o retamaneto mais um momento mágico. Desta feita com Hélder Postiga como protagonista, ao finalizar com um toque de calcanhar magistral uma assistência de João Moutinho, feito que repetiria mais trade, ao bisar na partida. Como está diferente este jogador natural das Caxinas, um zona de gente de muita têmpera, que é igualmente o seu apanágio, calando as bocas de muita gente que já lhe havia feito o enterro prematuro como jogador.
Para finalizar a noite memorável surgiu ainda o golo de Hugo Almeida, entretanto entrado para o lugar de Postiga. Já nos descontos o "panzer" Hugo Almeida aproveitou um grande passe de Pepe para se isolar e bater inapelavelmente um Casillas perfeitamente atónito.
O resumo de tudo isto passa por um Portugal a mais para uma Espanha de menos. No entanto, para que isto fosse possível, e sabendo da enorme valia de "nuestros hermanos", que são só a melhor selecção da actualidade, muito mérito terá que se dar a Paulo Bento. Como foi possível um tão grande abanão numa selecção que parecia moribunda. Que assim continuemos que as alegrias virão.
Sem embandeirar em arco, a continuar assim e com os jogadores que temos, só podemos acreditar.
Obrigado, Portugal!
Ficha do Jogo:
Estádio da Luz, em Lisboa.
Portugal - 4 Eduardo (Rui Patrício, 46), João Pereira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho (Pepe, 46), Bosingwa, Raul Meireles, João Moutinho, Carlos Martins (Manuel Fernandes, 63), Nani (Paulo Machado, 88), Cristiano Ronaldo (Danny, 46) e Hélder Postiga (Hugo Almeida, 76).
Suplentes: Rui Patrício, Pepe, Miguel Veloso, Paulo Machado, Manuel Fernandes, Danny e Hugo Almeida
Treinador: Paulo Bento
Espanha - 0 Casillas, Sérgio Ramos, Puyol (Arbeloa, 73), Pique (Marchena, 46), Capdevilla, Busquets, Xabi Alonso (Llorente, 58), Xavi (Fabregas, 46), Iniesta (Cazorla, 58), David Silva e Villa (Fernando Torres, 46).
Suplentes: Reina, Valdés, Raul Albiol, Marchena, Arbeloa, Javi Martinez, Fabregas, Pedro, Cazorla, Fernando Torres e Llorente
Treinador: Vicente del Bosque
Árbitro: Antony Gautier (França)
Marcadores:1-0, Carlos Martins, 45 minutos2-0, Hélder Postiga, 49.3-0, Hélder Postiga, 684-0, Hugo Almeida, 90+3
Acção disciplinar: cartão amarelo para Busquets (8), Cristiano Ronaldo (9) e Fabregas (72)

Kaká, o verdadeiro "10" está quase de regresso



Kaká, um número 8 que na realidade é um "10"
Criado na cidade de São Paulo, em cujo clube com o mesmo nome despontou para o futebol, e sendo desde sempre um menino privilegiado no que ao talento inato para o futebol confere e ainda porque seus pais sempre lhe proporcionaram uma vida sem grandes dificuldades, Kaká que aos 18 anos sofreu um grave acidente numa piscina que quase lhe destruia uma carreira esplendorosa, está quase de regresso aos palcos, depois de uma arreliadora lesão que já o vinha limitando há algum tempo.
Deste modo, três meses depois de ter sido submetido a uma artroscopia ao joelho esquerdo, aquele que foi considerado o melhor jogado do mundo pela FIFA em 2007, então ainda ao serviço do Milan AC, está de quase de volta aos relvados, prevendo-se para o próximo de Janeiro o seu regresso.
Quem por ele anseia é José Mourinho, sabendo de antemão que o perfume do futebol de Kaká, um verdadeiro "10"  muito fará crescer o Real Madrid, ainda para mais numa altura em que começam as grandes decisões e que Kaká é aquilo a que se chama um mais-valia transcendental.
Neste momento falta só readquirir a condição física ideal e o necessário ritmo de jogo para entrar nas contas do treinador português, que tem optado por utilizar naquela posição o alemão Ozil, também ele inquestionavelmente um verdadeiro craque em permanente ascensão.
Por mim, como adepto que desde sempre me rendi à sua classe, sou até capaz de criar um movimento designado "Regressa Kaká"... O Santiago Bernabéu espera e muito pelo regresso deste enorme talento, que faz realmente a diferença!


Jesualdo Ferreira no "inferno" grego


Jesualdo Ferreira, mais uma etapa na sua carreira

Depois de ter sido despedido do Málaga após uma passagem efémera por aquele clube andaluz, o professor Jesualdo Ferreira, que ostenta no seu currículo três títulos da Primeira Liga portuguesa, duas Taças de Portugal e uma Supertaça pelo FC Porto, entre muitos outros louros conseguidos sobretudo no futebol de formação enquanto técnico das selecções mais jovens, e ainda no SL Benfica, Alverca e Sp. Braga, prepara-se agora para um duro mas muito aliciante desafio na sua carreira.
Durante o próximo ano e meio irá assumir a liderança técnica do Panathinaikos, que se encontra igualado no topo da liderança do campeonato grego com o seu rival de sempre, o Olympiakos. Uma luta titânica e um trabalho gratificante mas muito difícil esperam Jesualdo Ferreira.
A capacidade de trabalho e a sapiência estão lá, assim a sorte acompanhe o Professor. Por mim fico a torcer muito para que um Homem com uma conduta irrepreensível ao longo da sua carreira de muitos anos tenha o sucesso que lhe faltou em Málaga.
Boa sorte, professor Jesualdo Ferreira!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Atlético Clube de Portugal, o ressurgir de um histórico?

Um histórico de Lisboa que quer regressar aos velhos tempos


Fundado em 18 de Setembro de 1942 em resultado da fusão de dois clubes de Alcântara e Santo Amaro - o União Footbal Lisboa e o Carcavelinhos Footbal Clube -, o Atlético Clube de Portugal, um clube marcante da cidade de Lisboa e até mesmo do país pelo que em tempos representou com sucessivas presenças na primeira divisão, a disputa de duas finais de Taça de Portugal, - embora perdidas -  e a conquista de três campeonatos nacionais de segunda divisão, parece estar este ano a fazer ressurgir o "gigante"adormecido que existe em si.
Afastado dos principais palcos do futebol nacional desde o distante ano de 1977, e que só por momentos voltou à ribalta há quatro anos atrás com a histórica vitória no Dragão para a Taça de Portugal, que deixou os adeptos alcantarenses em puro êxtase,este parece ser o ano da viragem deste popular clube lisboeta, embora ainda seja relativamente cedo para criar expectativas e ambições desmedidas.
A fim de oito jornadas disputadas no nacional da segunda divisão Zona Sul, o Atlético, orientado por António Pereira, um treinador já apelidado por alguém de o "Mourinho dos Pequeninos", segue isolado na liderança com três pontos de vantagem sobre o também histórico Juventude de Évora, com a particularidade destes emblemas se encontrarem no Estádio da Tapadinha na próxima jornada.
Desta forma, é com grande entusiasmo que o Atlético, um clube vincadamente bairrista e vivido com imenso fervor pela sua massa associativa infelizmente cada vez mais envelhecida mas ainda sim sempre muito fiel,está a fazer um óptimo desempenho na prova, com as romarias à Tapadinha a ressurgirem ao ver o seu clube no topo.
Sendo cedo para grandes considerandos, o certo é  que o Atlético está a fazer mexer as suas gentes.
Será o regresso de um histórico ao seu habitat que foi natural durante décadas a fio?
A Lisboa das sete colinas já tem saudades de ver o "seu" Atlético em palcos mais consentâneos com a sua grandeza.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Estoril, uma nova forma de estar no futebol



Estoril, qual o futuro?
 

Situado na Costa do Sol, uma das zonas mais abastadas e belas do país, e sendo um clube que tem um passado interessante ao nível de presenças no escalão máximo do futebol português, o Estoril Praia, comprado de forma maioritária  recentemente pela empresa brasileira Traffic, tenta na actualidade voltar aos patamares cimeiros do futebol nacional através de uma forma pouco usual no nosso país, e que passa pele necessidade dessa empresa em valorizar os seus activos, na maioria brasileiros e norte-americanos, pondo-os a jogar e dando-lhes a visibilidade necessária para  os guindarem a patamares mais altos.
Depois de ter sido até antes do advento das SAD um clube liderado até com alguma carolice por, entre outros, Filipe Soares Franco, recente presidente do Sporting CP, e de no início do novo milénio ter sido aposta fracassada de José Veiga, um ex-empresário de sucesso que hoje vive momentos de bem menor fulgor, e posteriormente de João Lagos, um homem que tem tido diversas apostas ganhas no plano desportivo como, entre outros, o Estoril Open e o rali Lisboa-Dakar, hoje a realidade é completamente diferente.
Assim, a Traffic ao comprar a maioria do capital da SAD do Estoril assumiu uma aposta de risco neste clube tentando-o pôr na Liga Sagres, a mais importante do calendário futebolístico português, apostando em jogadores maioritariamente brasileiros e até em Vinicius Eutrópio, igualmente brasileiro e com passado interessante em terras de Vera Cruz. Estranha por pouco usual, esta aposta de risco tem um carácter bipolar no que aos apaniguados da equipa "canarinha" confere.
Se para uns a compra do clube por uma empresa dita o fim do Estoril enquanto clube, para se tornar numa empresa de importação e exportação de jogadores, para outros, menos cépticos, aceitam perfeitamente esta situação e querem ver o clube a voltar a tempos em que os grandes sentiam sempre inúmeras dificuldades para ganhar na Amoreira.
Uma mistura de sentimentos, embora uma certeza. Não é comum em Portugal este tipo de compras, embora cada vez mais este tipo de situações venha a ser uma realidade do desporto-rei. O fim do clube enquanto paixão, o início do clube enquanto empresa.
Sinais dos tempos, com o Estoril a ser pioneiro nesta cambiante. Aguardam-se por desenvolvimentos para aferirmos do sucesso ou insucesso.
Eu como latino e acima de tudo clubista por excelência, sou dos cépticos em relação ao futuro do Estoril numa situação como a que vive na actualidade, embora longe de pôr em causa a credibilidade e a bondade dos responsáveis da Traffic.

João Tomás, um caso raro de longevidade

João Tomás, um "matador" sem idade

Aos 35 anos, aquele que em tempos foi apelidado de "Jardel de Coimbra", quando ainda jovem representava a briosa para posteriormente se afirmar no SL Benfica até emigrar rumo a Espanha e ao Bétis, João Tomás é nos dias de hoje um caso raro de longevididade e de intuição pelo golo, sendo mesmo o "abono de família" do Rio Ave, por quem já obteve sete dos 11 tentos conseguidos pelos vilacondenses desde o início da época.
Jogador humilde e com características inatas de homem de área, sempre um perigo para as redes adversárias, João Tomás pode mesmo dizer-se que com a crise actual de avançados no futebol português, que levariam mesmo à naturalização do sportignuista Liedson para minimizar essa maleita, é hoje um "artilheiro" a quem o sleccionadior nacional Paulo Bento poderá recorrer, até porque com o sentido de baliza dele não existem por aí propriamente aos magotes.
Um exemplo para os mais novos, e um ídolo na actualidade para os apaniguados do Rio Ave, para quem João Tomás é sinónimo de golo.
A prova de que quem trabalha de forma honesta é profissional é sempre recompensado está indubitavelmente no facto de João Tomás, que poderia hoje ser um jogador a arrastar-se pelos relvados nacionais, ser ao invés um "matador" que não deixa os seus créditos por mãos alheias. Um exemplo!

domingo, 14 de novembro de 2010

FC Porto de serviços mínimos soma mais um êxito

Walter, um golo soberbo a abrir o activo

Numa noite em que não contou com Falcão lesionado e com João Moutinho castigado, o FC Porto acabou por não fazer uma exibição por aí além, tendo no entanto alcançado uma vitória que nunca chegou a estar em causa, podendo mesmo ter atingido números mais elevados.
Desta forma, e depois de um início de jogo em que desde logo se assenhoreou do domínio do jogo, seria através de Walter, com uma execução técnica fantástica, ao fazer um chapéu soberbo a Ventura, que abriria o activo aos 29 minutos, dando assim uma maior tranquilidade aos dragões.
Daí até ao final do jogo, embora se tenha assistido a algumas investidas, embora tímidas dos algarvios, seria até final um FC Porto sempre mais incisivo em busca do golo da tranquilidade, que acabaria por surgir apenas no minuto 90+1 através de uma grande penalidade concretizada pelo inevitável Hulk.
Em suma, uma noite tranquila e mais três pontos obtidos por um FC Porto que tem agora o SL Benfica e o V. Guimarães a 10 pontos, e o Sporting CP a 13, o que lhes dá uma almofada bem confortável para a deslocação a Alvalade na próxima jornada.

Ficha do Jogo:
Estádio do Dragão, no Porto
FC Porto - 2 Helton, Fucile, Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira, Guarin, Belluschi, Ruben Micael (Castro, 75), Varela (Cristian Rodriguez, 37), Hulk e Walter (Ukra, 66).
Suplentes: Beto, Maicon, Cristian Rodriguez, Rafael, Souza, Castro e Ukra
Treinador: André Vilas Boas
Portimonense -0 Ventura, Ricardo Pessoa, André Pinto, Di Fábio, Pedro Silva (Elias, 69), Nilson, Soares (Calvin Kadi, 37), Ivanildo, Jumisse, Candeias e Renatinho (Pelembe, 75).
Suplentes: Ivo, Elias, Lito, Pedro Moreira, Calvin Kadi, Ruben Fernandes e Pelembe
Treinador: Litos
Árbitro: João Capela, Lisboa
Marcadores:1-0, Walter, 29 minutos.2-0, Hulk, 90+1 (g.p.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Soares (7), Álvaro Pereira (63), Pedro Silva (67), Jumisse (77), Pelembe (84) e Elias (87).

SL Benfica redime-se perante o seu público da goleada no Dragão

Nuno Gomes, um regresso emocionado aos golos
O Benfica começou melhor e podia mesmo ter chegado à vantagem logo aos três minutos, depois de uma boa jogada pelo lado direito, que Saviola não conseguiu concretizar.
Os primeiros minutos foram fartos em intensidade, com a Naval a conseguir equilibrar a partida e aos sete minutos, poderia ter “gelado” a luz, se não fosse uma grande intervenção de Roberto, que parou um grande remate de Fábio Júnior, que apareceu em boa posição, à entrada da área.
Aos 10 minutos e após uma jogada de insistência de Saviola, já no interior da área da Naval, Alan Kardec limitou-se a empurrar com o pé esquerdo a bola para o fundo da baliza da equipa visitante. Recorde-se que foi o segundo golo de Alan Kardec no campeonato.
Depois do golo, as “àguias” continuaram a atacar e o segundo tento esteve perto de acontecer. Depois de uma grande assistência de Gaitán, Aimar rematou, a bola, que só não terminou no fundo das redes, por causa de uma excelente defesa do guarda-redes Salin.
A Naval estava a perder, mas a equipa treinada agora por Rogério Gonçalves estava a realizar uma boa exibição no Estádio da Luz, e a prova disso foram duas bolas no poste. Aos 22 minutos, Hugo Machado, na marcação de um livre perto da área encarnada, acertou o poste esquerdo de Roberto. Ao minuto 39, Carlitos avançou no terreno, perante a passividade de alguns jogadores encarnados, e rematou da entrada da área, com a bola a ir de encontro à base do poste esquerdo do guardião “encarnado”.
Ainda antes do intervalo, destaque para um remate de Airton, que, de fora da área, obrigou Salin a aplicar-se.
No regresso para a segunda metadeo Benfica entrou forte, e dilatou a vantagem logo aos 47 minutos, com um belo golo de Gaitán. O guarda-redes Salin ainda fez uma defesa notável após um remate de Aimar, mas o grande disparo de Gaitán de fora da área, com o pé esquerdo, era simplesmente indefensável.
Com este resultado, não foi preciso esperar muito para ver alterações. Rogério Gonçalves, sentiu necessidade de mexer e aos 52 minutos, tirou Camora, para lançar João Pedro. Por seu lado e um minuto depois, Jor Jesus viu-se obrigado a tirar Kardec, autor do primeiro golo, que saiu lesionado, dando lugar a Jara.
A Naval entrou pior para a segunda metade e o terceiro golo das “águias”, acabou mesmo por acontecer. Corria o minuto 62, quando Gaitán, bisou na partida. Outro golo de belo efeito do argentino, com um remate de primeira com o pé esquerdo no segundo poste, após um excelente centro de Salvio pelo lado direito.
Jorge Jesus, sentia a vitória garantida e, como tal, aos 77 minutos, tirou Saviola e lançou César Peixoto, que foi bastante assobiado pelos adeptos benfiquistas.
A Naval estava desorganizada e o Benfica foi-se aproveitando desse facto. Aos 81, Gaitán quase conseguiu fazer um chapéu a Salin. O guarda-redes da Naval, com a ponta dos dedos, conseguiu desviar a bola para canto.
Apesar dos golos, o melhor estava para vir. Aconteceu ao minuto 86, quando o treinador dos “encarnados, decidiu tirar Gaitán, extremamente aplaudido, e colocar Nuno Gomes, muito saudado pelos presentes na Luz. Ora, o avançado portugues, precisou apenas de três minutos para levantar o estádio. Aos 89 minutos, Nuno Gomes, com grande determinação e entrega, ganhou a disputa com o guarda-redes Salin, que saiu da grande área, e, com a baliza à sua mercê apesar do ângulo algo apertado, rematou com sucesso para marcar o quarto tento encarnado. O avançado benfiquista, muito emocionado, chorou ao celebrar com os companheiros.
Ficha do Jogo:
Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica - 4 Roberto, Ruben Amorim, David Luiz, Sidnei, Fábio Coentrão, Airton, Salvio, Gaitán (Nuno Gomes, 86), Aimar, Saviola (César Peixoto, 77) e Alan Kardec (Jara, 53).
Suplentes: Júlio César, Roderick, Jara, Felipe Menezes, César Peixoto, Luís Filipe e Nuno Gomes
Treinador: Jorge Jesus
Naval 1.º de Maio -0 Salin, Carlitos, Gomis, Rogério Conceição, Daniel Cruz, Camora (João Pedro, 53), Orestes, Hugo Machado (Alex Hauw, 66), Marinho (Michel, 66), Bolívia e Fábio Júnior.
Suplentes: Jorge Batista, Michel, João Leal, Alex Hauw, Godinho, Previtali e João Pedro
Treinador: Rogério Gonçalves

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Marcadores:1-0, Alan Kardec, 10 minutos.2-0, Gaitán, 47.3-0, Gaitán, 62.4-0, Nuno Gomes, 89
Disciplina: Nada a assinalar

Leão suficiente passa exame em Coimbra

Jaime Valdés, um jogador em crescendo

O Sporting entrou em campo em campo decidido em fazer esquecer o resultado negativo da jornada anterior em Alvalade frente ao Vitória de Guimarães.
Na primeira parte os “leões” criaram boas oportunidades para marcar cedo na partida até que aos 9 minutos Valdés através da cobrança de uma grande penalidade fez o 1-0.
Aos 32 minutos Simon Vukcevic marcou o segundo tento “verde e branco” a passe do chileno autor do primeiro golo dos visitantes.
A Académica mostrou-se pouco agressiva no primeiro tempo e sem ideias na construção de jogo.
Na segunda parte a equipa de Coimbra chegou ao golo aos 47 minutos, através de Miguel Fidalgo a responder bem a cruzamento de Diogo Valente.
Os "estudantes" após o golo subiram as suas linhas e começaram a trocar melhor a bola e consequentemente a chegar mais vezes à baliza do Sporting.
Miguel Fidalgo aos 63 minutos, ameaçou outra vez a baliza de Rui Patrício rematando a frente da baliza, mas o guardião “leonino” correspondeu com uma excelente defesa.
Até final a Académica tentou chegar ao empate mas o Sporting conseguiu sair de Coimbra com os três pontos na bagagem, numa vitória sofrida e com um leão com tiques de masoquismo na segunda parte.
Muito trabalho espera a Paulo Sérgio para que este Sporting atinja níveis de acordo com os pergaminhos que o clube ostenta.
Ficha do jogo:
Estádio Cidade de Coimbra, em Coimbra

Académica - 1 Peiser, Pedro Costa, Berger, Orlando (Sissoko, 80), Hélder Cabral, Nuno Coelho (Laionel, 68), Diogo Melo, Hugo Morais, Sougou, Miguel Fidalgo e Diogo Valente (Éder, 87).
Suplentes Ricardo, Amoreirinha, Bischoff, Paraíba, Laionel, Sissoko e Éder.
Sporting - 2 Rui Patrício; Abel (Pedro Mendes, 57), Carriço, Polga, Evaldo, André Santos, Zapater, João Pereira, Valdés(Saleiro, 90+1), Vukcevic (Torsiglieri, 77) e Postiga.
Suplentes Hildebrand, Torsiglieri, Cédric, Pedro Mendes, Diogo Salomão, Saleiro e Yannick Djaló.
Marcadores: 0-1, Valdés, 9 minutos (g.p.).0-2, Vukcevic, 32.1-2, Miguel Fidalgo, 47.
Árbitro: Artur Soares Dias, do Porto.
Disciplina: :cartão amarelo para Nuno Coelho (08), Abel (53), Evaldo (74), Laionel (90), Saleiro (90+2).

sábado, 13 de novembro de 2010

Derby intenso com Miguel Garcia a decidir na baliza errada

Maranhão foi decisivo na reviravolta

Sendo um Vitória de Guimarães-Sporting de Braga, desde logo os níveis de intensidade são quase sempre uma imagem de marca e o jogo de hoje teve todos os condimentos de um derby.
Na primeira parte apareceu um Vitória de Guimarães a querer mandar no jogo desde o início, embora sem perigo, frente a um Sporting de Braga expectante mas sempre afoito a sair para o meio-campo vimaranense e aos 19 minutos Alan, num lance em que estava em fora de jogo introduziu a bola na baliza de Nilson levando os adeptos locais a exasperarem-se contra a decisão do árbitro João Ferreira.
Até aos 43 minutos foi sempre o coração vimaranense a funcionar e a faltar o discernimento, com o Sp. Braga sempre a espreitar o contra-ataque e a pôr em sentido os vitorianos. Até que a dois minutos do intervalo o brasileiro Maranhão colocou o estádio em grande euforia com a obtenção do tento da igualdade com que chegaria o intervalo, não sem que antes o brasileiro Alan, um elemento preponderante dos bracarenses, não levasse o cartão vermelho directo por agressão a um adversário e obrigasse os seus colegas a defender com unhas e dentes no segundo tempo.
Com o segundo tempo veio um Vitória senhorial e um Sp. Braga retraído em função da desvantagem numérica, embora o jogo não tivesse atingido níveis muito elevados de brilhantismo.
A decisão acabaria por estar nos pés de Miguel Garcia que levaria a "carta "à sua própria baliza e com ela a vitória dos anfitriões e respectiva manutenção do segundo lugar à 11ª jornada, num mérito extraordinário para o trabalho de Manuel Machado, um produto de Guimarães e um homem com trabalho mais que provado por onde tem passado. Quanto ao Sporting de Braga de Domingos Paciência, o que se pode dizer é que anda muito longe da equipa que fez furor na época passada, arrastando-se agora abaixo do meio da tabela, embora ainda a procissão esteja longe do seu epílogo.
O trabalho do juiz de Setúbal, João Ferreira, esteve longe de ser satisfatório, não agradando a ambas as partes.
A nota negativa deste jogo vai de forma clara e inequívoca para os deploráveis incidentes ocorridos entre adeptos ainda fora do estádio e que se arrastariam para o interior do recinto, estragando aquilo que leva milhares de pessoas aos estádios: o gosto pelo jogo de futebol! A erradicar de vez este tipo de situações.

Ficha do Jogo:
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Vitória de Guimarães - 2 Nilson, Alex, Ricardo, João Paulo, Bruno Teles, Cléber, Edson (Rui Miguel, 55), João Alves, João Ribeiro (Toscano, 68), Maranhão (Targino, 63), Edgar.
Suplentes: Serginho, Freire, Flávio Meireles, Rui Miguel, Pereirinha, Targino e Toscano.
Treinador: Manuel Machado
Sporting de Braga - 1 Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Rodriguez, Elderson, Vandinho (Meyong, 90+2), Luís Aguiar, Salino (Elton, 85), Alan, Matheus, Lima (Madrid, 57).
Suplentes: Artur, Aníbal, Custódio, Hugo Viana, Madrid, Elton e Meyong
Treinador: Domingos Paciência
Árbitro: João Ferreira (Setúbal).
Marcadores: 0-1, Alan, 19 minutos.1-1, Maranhão, 44.2-1, Miguel Garcia, 83 (p.b.)
Disciplina:Cartão amarelo para Rodriguez (26), Vandinho (30), Miguel Garcia (38), João Alves (89), Luís Aguiar (90+1). Cartão vermelho directo para Alan (45+3).