terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sp. Braga de luxo ainda sonha com continuidade na Champions

Sp. Braga, um clube merecidamente em festa
Uma agradável surpresa desde o início da prova, ao eliminar sucessivamente o Celtic de Glasgow e o Sevilha, o Sp. Braga não tem nesta fase de grupos deixado igualmente o seu crédito por mãos alheias. Desta forma, parte para a última e decisiva ronda na longínqua Ucrânia com o sonho de seguir em frente na Champions, o que é verdadeiramente soberbo para um clube em crescimento sustentado mas nada habituado a estas andanças.
No jogo de hoje frente ao poderoso Arsenal, os bracarenses não se sentiram minimamnte intimidados pela "chapa 5" sofrida no Emirates e desde o início que foram uns verdadeiros "guerreiros", fazendo jus ao nome porque são conhecidos pelos seus apaniguados
O início da partida foi marcado pela proeminência do chamado ‘jogo táctico’ de ambas equipas, que não quiseram arriscar desfalcar a defesa, de forma a evitarem contra-ataques frutíferos. Com seis minutos decorridos, Lima tentou de longe introduzir a bola na baliza de Fabianski, mas o guardião dos ‘gunners’ não teve dificuldades em segurar a bola.
À entrada da meia hora, Fabregas dispôs de um livre à entrada da área do Sporting de Braga, mas o guarda-redes Felipe esteve atento e defendeu a bola que seguia para dentro da baliza. Cinco minutos mais tarde foi a vez de Lima testar os reflexos do guardião do Arsenal, desferindo um remate cheio de potência, mas a bola saiu ao lado.
A primeira parte do encontro foi assim, com hipóteses de golo para os dois lados, mas ambos os sectores defensivos brilharam, não deixando que o marcador se alterasse.
No segunto tempo, ambas as equipas entraram para a segunda metade do jogo com uma mentalidade mais atacante que a produzida na primeira parte. As jogadas saíram com mais fluidez e rapidez dos pés dos jogadores, mas o sector ofensivo de ambas equipas continuou a ter grandes opositores.
Um livre directo aos 50 minutos favorável ao Arsenal fez prever a inauguração do marcador, mas Walcott rematou por cima da baliza de Felipe. Com 15 minutos decorridos, a equipa minhota teve nos pés de Luís Aguiar uma hipótese de ouro para se adiantar no marcador. Após alívio deficiente da defesa britânica a um cruzamento da direita do ataque do Sporting de Braga, Luís Aguiar ganha o ressalto à entrada da área dos ‘gunners’, mas remata ao lado da baliza.
Mas estava marcado para os 83 minutos o momento pelo qual todos os portugueses ansiavam, mas poucos adivinhavam. Matheus recebeu um passe de Elton no meio campo, e aproveitando a desatenção do sector defensivo dos ‘gunners’, isolou-se frente a Fabianski e fez com que a bola passasse por cima do guardião e parasse dentro da baliza, atirando o publico presente no AXA para um frenesim de felicidade e gritos de apoio ao clube minhoto.
Até ao final da partida, o Arsenal tentou chegar à igualdade no marcador, mas a partir do golo o Sporting de Braga pôde jogar à sua maneira, apertando na defesa para apostar no contra-ataque, e foi assim que Matheus marcou o segundo tento da partida, um tento fantástico... um verdadeiro caso de classe inata!

Ficha do Jogo
Estádio Axa, em Braga.
Sporting de Braga -2 Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Rodriguez, Elderson, Vandinho (Hugo Viana, 90), Luís Aguiar (Andrés Madrid, 80), Leandro Salino, Alan, Lima (Elton, 81) e Matheus.
Suplentes: Artur, Aníbal, Sílvio, Andrés Madrid, Hugo Viana, Mossoró e Elton
Treinador: Domingos Paciência
Arsenal - 0 Lukasz Fabiansky, Johan Djourou, Sébastian Squillaci, Emmanuel Eboué, Kieran Gibbs, Denilson, Cesc Fàbregas (Samir Nasri, 69), Jack Wilshere, Tomás Rosicky, Theo Walcott (Carlos Vela, 76) e Nicklas Bendtner (Marouane Chamakh, 73).
Suplentes: Wojciech Szczesny, Bacary Sagna, Laurent Koscielny, Samir Nasri, Carlos Vela, Alex Song e Marouane Chamakh
Treinador: Arséne Wenger
Árbitro: Viktor Kassai (Húngria).
Marcadores: 1-0, Matheus, 83 minutos.2-0, Matheus, 90+3
Acção disciplinar: cartão amarelo para Emmanuel Eboué (38), Luís Aguiar (54), Denilson (70), Johan Djourou (74), Carlos Vela (77), Miguel Garcia (78) e Tomás Rosicky (84).

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