quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Em Murça, a porca torceu o rabo

Uma mancha indelével para o futebol desta região
                                                                            

O passado domingo foi marcado por um episódio nada prestigiante para o futebol, já que no jogo da divisão de honra da Associação de Futebol de Vila Real entre o Murça e o Régua (1-1), e após a expulsão de quatro jogadores da equipa anfitriã houve mosquitos por cordas que levariam o presidente do Murça, Milton Silva Fonseca, entre outras pessoas, a perderem literalmente a cabeça, e segundo relato do Diário de Notícias, agredirem "barbaramente" o árbitro do encontro Nuno Cabral, de 32 anos, que sofreria várias lesões no "pescoço, tronco e braços", como consta do relatório do Hospital de Vila Real.
Após o jogo o árbitro teve que se refugiar no balneário durante duas horas e meia, já que uma multidão em fúria o esperava junto à saída do estádio, acabamdo por deixar o local numa viatura da GNR local.
Desta forma, Nuno Cabral apresentou queixa em tribunal contra o Presidente do Murça e contra o comandante da GNR de Murça, alegando que os elemento de segurança não protegeram, voltaram as costas quando estava a ser agredido e recusaram solicitar reforços.
Mais um caso de farwest à portuguesa num mero jogo de futebol. Num país em que as questões sociais se vão agudizando e em que o futebol deveria ser um escape pela positiva, continuamos a assistir a cenas vergonhosas nos campos de futebol.
Para quando o erradicar destas situações?

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