quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tudo aquilo que o futebol não precisa

O comportamento de alguns adeptos sérvios afectos a grupos nacionalistas no Estádio Luigi Ferraris, em Génova,  que levou o jogo a iniciar-se apenas 37 minutos após a hora prevista, e que viria a obrigar o árbitro escocês Craig Thomson a interrompê-lo logo aos seis mintuos do prélio por evidente falta de segurança para a continuidade do mesmo, manchou indelevelmente não só a modalidade, como também uma nação como a Sérvia, que não se pode nunca rever no acto hediondo destes "animais" que espelharam a violência e o terror em terras transalpinas.
Além do ódio transmitido para com os elementos da "squadra azzurra", os hooligans sérvios espalharam igualmente a raiva em alguns dos seus jogadores, com especial incidência no guarda-redes Stojkovic, ainda com vínculo laboral ao Sporting, que foi alvo da ira de muitos adeptos, que o obrigariam a refugiar-se em estado de choque no balneário italiano e a pedir para não inciar o jogo.
Uma mancha indelével no futebol da Sérvia, e sabendo-se da mão pesada da UEFA neste tipo de situações, decerto que muita mossa irá fazer.
Para quando a erradicação de tão criminosos actos num mero espectáculo desportivo?

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