Numa verdadeira encruzilhada financeira, com a falência a bater à porta do clube e depois de um diferendo que opôs o presidente do Clube, Martin Broughton, e os dois proprietários norte-americanos Tom Hicks e George Gillet, que apresentaram uma acção no Supremo Tribunal de Londres contra a venda do Clube, seria apenas ao soar do gongue que esta instituição viria a dar razão ao presidente do Liverpool e permitir a venda do clube contra a vontade dos antigos proprietários que levaram o Liverpool quase ao abismo a nível financeiro, e por acréscimo de identidade.
Deste modo, o presidente dos reds Martin Broughton, aceitou um aproposta de 344,2 milhões de euros, proposta esta que apesar de inferior à oferta do magnata Peter Lim, de 52 anos, natural de Singapura que oferecia 411 milhões de euros, permitiu que o clube passe a ser posse da empresa norte-americana New England Sports Venture, propriedade da equipa de basebol Boston Red Sox.
O próximo passo para afastar o espectro do caos passa pela obrigatoriedade do Clube depositar cerca de 320 milhões de euros até ao dia amanhã ao principal credor, o Banco Real da Escócia, sob pena de correr o risco de perder nove pontos na secretaria, cenário que a acontecer lança-o para um impensável último lugar na Premiership, com três pontos negativos.
Sinais dos tempos de recessão económica, numa altura em o futebol é uma indústria a passar também ela por enormes dificuldades, apesar de muitos clubes, mesmo nacionais, parecerem em contraciclo e a desbaratar dinheiro de forma inusitada.
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