quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Estádio José de Alvalade adere às novas tecnologias?

Sete anos e dois meses passados após a sua inauguração, onde teve como convidado de honra o colosso inglês Manchester United, o Sporting, pela boca do seu presidente José Eduardo Bettencourt, em extensa entrevista ao jornal do seu Clube, colocou pela primeira vez em equação a troca da relva natural por um piso sintético da nova geração provável para o início da época de 2011/2012.
Num estádio bastante bom em termos de condições para os espectadores, o Estádio José Alvalade tem contudo coleccionado relvados desde a sua inauguração, com seis mudanças já efectuadas e o mesmo problema.
Arquitectado por Tomás Taveira, o estádio é considerado uma estufa, com microclima próprio, mas sem as ferramentas habituais de uma estufa, tais como sistemas de ventilação ao nível do solo e iluminação artificial, com pouca fotossíntese e muito humido ao nível do relvado. Deste modo, e depois de inúmeras tentativas sem sucesso de remediar a situação via relva natural, os "leões" andam a sondar o mercado de relvados sintéticos licenciados pelo organismo máximo do futebol mundial, a FIFA, para suprir de vez esta lacuna que parece irreversível.
Segundo especialistas, o custo de instalação de um relvado sintético de nova geração é superior ao de um relvado natural, sendo contudo contrabalançado com o facto do sintético ser imune a fungos, vírus ou bactérias e permite ainda ao Clube a realização de receitas alternativas que haviam deixado cair devido ao estado em que ficava a relva natural, tal como a realização de concerto musicais.
Sem dúvida que será uma decisão difícil de tomar, pelo menos para os mais conservadores a este nível - onde me incluo -, mas que tudo aponta para que seja tomada.
Depois do fim dos clubes na versão de instituições de utilidade pública desportiva, por troca com Sociedades Anónimas Desportivas (SAD); o advento dos sintéticos por troca com a relva natural.
Sinais dos tempos, num Clube com um passado grandioso e a quem parece nada correr bem na actualidade.
Uma coisa é certa. A grandiosidade do Sporting Clube de Portugal é inquestionável, e nada o alterará, seja o seu futebol jogado na relva natural ou no nóvel sintético.

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