domingo, 10 de outubro de 2010

Formação em Portugal, qual o futuro?

Um dos temas pertinentes da actualidade do futebol juvenil tem a ver com a invasão de jogadores estrangeiros para os principais clubes portugueses logo desde tenra idade.
Desta forma, sabendo-se que na última década Portugal deu a conhecer, entre outros, dois jogadores como Luis Figo e Cristiano Ronaldo, que conseguiram de forma extraordinária a conquista de melhores jogadores do mundo pela FIFA, e com a particularidade da origem de ambos ter sido o Sporting Clube de Portugal, indubitavelmente um dos clubes que mais e melhor forma a nível mundial, não posso deixar de achar contra-natura toda esta situação.
Será que esta invasão, embora nenhuma xenofobia ou questão rácica me mova, antes pelo contrário, não terá reflexos muito negativos a curto-médio prazo? Eu temo que sim, e por isso lanço um apelo a quem está nos órgãos decisórios do dirigismo desta modalidade, como a Liga de Clubes de Futebol Profissional e a Federação Portuguesa de Futebol para que tome uma decisão rápida sobre esta matéria, sob pena de que quando quisermos ter mais Figos e Ronaldos e não o conseguirmos não seja tarde demais.
Goleadas recentes sofridas pelas equipas nacionais de Sub-19 e de Sub-17, aliadas à ausência de participações em fases finais dos escalões jovens a nível de selecções, não terão em muito a ver com o "impedimento" dos jovens valores nacionais evoluirem por serem preteridos por jogadores estrangeiros de valor rudimentar?
Deixo no ar esta dúvida,  afirmando o quanto gostaria de estar equivocado perante toda esta situação, que  inequivocamente me deixa muito céptico como apaixonado da modalidade.

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