domingo, 2 de janeiro de 2011

A "silliy season" dos grandes portugueses para Janeiro já abriu hostilidades

O tempo de vacas magras não assusta, até quando?
A reabertura do mercado em Janeiro, embora por vezes não seja mais do que tapar os olhos aos adeptos descontentes com os resultados obtidos até então, tem muitas vezes um efeito positivo, como é exemplo paradigmático o ocorrido na de certa forma já distante época de 1999-2000, quando o Sporting CP recrutou de uma assentada César Prates, André Cruz e Mbo Mpenza e acabaria por se sagrar campeão nacional ao fim de longos 18 anos de abstinência.
Neste Janeiro, e a exemplo dos anteriores anos e um pouco por toda a parte, os clubes pensam em reajustes pontuais, com o SL Benfica  a parecer ser o mais intereventivo no mercado, com a contratação do extremo-esquerdo argentino Fernández (ex- Racing Avellaneda) já assegurada, e a apontar ainda baterias para o também argentino Funes Mori e para o espanhol Nolito, numa tentativa de ainda poder acabar por ter um ano de sucesso, muito embora estejam igualmente em cogitação os possíveis abandonos de peças nucleares como Fábio Coentrão, David Luiz e Oscar Cardozo.
Em relação aos outros grandes, o FC Porto - que hoje conheceu a sua primeira derrota oficial a contar para a Taça da Liga ante o Nacional (1-2) - não parece procurar mais do que um avançado no mercado de inverno, com os nomes do bracarens Lima e do academista Éder a aparecerem como possibilidades, quando Hulk, o "incrível", está a ser assediado igualmente pelo Machester City, com o milíonário árabe que tomou conta do clube a parecer disposto a desembolsar qualquer coisa como 85 milhões de euros para o levar para Terras de Sua Majestade.
Já o Sporting CP, distante do primeiro lugar e já com a eliminação na Taça de Portugal concretizada, num momento em que se rearranja com a entrada de José Couceiro para liderar todo o futebol leonino, os "casos" mais prementes e de decisão que urge rapidez são os de Marat Izmailov e de Marco Caneira, ambos proscritos, falando-se à boca pequena que este último poderá servir de moeda de troca com o Celtic de Glasgow com o grego Samaras, o tal "pinheiro" tão pedido em Agosto pelo treinador Paulo Sérgio.
Até final do mês muita água irá correr a este nível por baixo das pontes da Luz, do Dragão e de Alvalade, sabendo-se no entanto que o monstro do passivo atinge os "grandes" do futebol português de forma assustadora, com o SL Benfica, mesmo sendo o mais interventivo no momento, é de forma paradoxal o que conhece números mais elevados, cerca de 400 milhões de euros só na SAD, somando mais que "leões" "e dragões" juntos, embora a situação destes seja no mínimo, e igualmente, muito preocupante.
Em tempo de vacas magras, a "silly season" continua. Uma espécie de fuga para a frente?

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