domingo, 30 de janeiro de 2011

Federação Portuguesa de Futebol: o caos está instalado

Até quando esta encruzilhada?
A vergonha continua. Depois da Assembleia Geral realizada ontem, em que eram precisos 75 por cento dos votos expressos para fazer alterar os já obsoletos estatutos da Federeação Portugues de Futebol (FPF), os mesmos foram reprovados, já que dos 500 votos das Associações 353 foram a favor e 147 contra, diferença que seria insuficiente e que correspondeu a 70,6 contra 29,4 por cento.
Deste modo, ficaram na mesma os Estatutos e rejeitada a proposta para adequar os mesmos ao Regime Jurídico das Federações, um problema que ja se arrasta há mais de dois anos e que já fez a FPF perder o seu Estatuto de Utilidade Pública, o cancelamento de contratos-programa e sérios avisos da UEFA e da FIFA.
Perante isto, e qual irredutível "aldeia gaulesa", um pequeno grupo de associações continua sem pudor a emperrar a legalidade e a modernização do futebol português, com o braço de ferro a permanecer e o futuro a ser cada vez mais neste negro nesta modalidade.
A batata quante fica agora e definitivamente nas mãos de Laurentino Dias, o secretário de Estado do Desporto, a quem lhe restarão duas soluções: ou abrir a porta ao diálogo com as associações "rebeldes", o que representaria uma clara e perigosa cvedência às mesmas, ou ao invés fazer aplicar a "bomba atómica", que se traduzirá na retirada em absoluto do Estatuto de Utilidade Pública, o que deixará o futebol português no profundo caos.
A FPF, liderada por Gilberto Madail, um dirigente que em minha opinião já expirou há muito o seu prazo de validade no cargo está a manchar indelevelmente a modalidade.
Até quando este caos. Será mesmo o quo vadis para o futebol português?

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