domingo, 16 de janeiro de 2011

José Eduardo Bettencourt demite-se. E agora Sporting?

José Eduardo Bettencourt demite-se e cria um perigoso vazio no seio do "leão"
Depois de mais uma derrota em Alvalade ante o Paços de Ferreira (2-3) e com um ambiente claramante insustentável em torno da sua pessoa, derivado dos cânticos nada abonatórios a si dirigidos pela claques representativas do clube leonino, o Presidente do Sporting CP José Eduardo Bettencourt, eleito para o cargo a 5 Junho de 2009 com cerca de 90 por cento dos votos dos associados sportinguistas, demitiu-se do cargo de forma abrupta e após umas breves declarações na sala de imprensa, que deixaram atónitos os apaniguados sportinguistas.
Deste modo, e depois de uma clara falta de rumo no tocante à liderança, com sucessivas escolhas para a liderança do futebol perfeitamente disparatadas, e que levariam à saída de Pedro Barbosa, Sá Pinto, Miguel Salema Garção e por último Costinha, que ainda se mantém mas claramente a prazo, o líder leonino acaba por sair de forma paradoxal e apenas quinze dias depois de escolher José Couceiro para liderar todo o futebol do clube.
 Com a saída de José Eduardo Bettencourt da liderança do Sporting CP, que passa seguramente por uma das maiores crises da sua centenária existência, está criado um vazio que em nada beneficia o clube e os seus profissionais de futebol, que se encontram assim quase à deriva até que seja eleita uma nova direcção que na melhor das hipóteses só acontecerá num prazo de 60 dias.
Depois da presidência de Filipe Soares Franco, marcada por algumas conquistas como duas Taças de Portugal e duas Supertaça Cândido de Oliveira, e acima de tudo por uma aposta clarividente em Paulo Bento e na fornada de jogadores que saem em catadupa da sua formação, tudo mudou e para pior, com o envelhecimento do plantel, a saída do "capitão" João Moutinho para o rival FC Porto, pela saída de Miguel Veloso por um preço baixo e ainda por cima com contratações claramente fracassadas, da qual o do francês Sinama-Pongolle, que custou €6,5 milhões ao clube sem qualquer retorno desportivo e financeiro é  o expoente máximo, a juntar ainda às de Marco Torsiglieri, Nuno André Coelho, Zapater, Hildebrand, etc...
Perante isto, o pós-José Eduardo Bettencourt terá que ser seguramente mais e melhor pensado, sob pena do Sporting CP, que vem perdendo de forma óbvia o fulgor de tempos idos e que se arrisca a descolar definitivamente do pelotão dos "grandes", venha a definhar completamente e sem retorno possível
Clube de grandes tradições no futebol português, e que é de longe o mais titulado dos clubes nacionais no cômputo global das modalidades praticadas, o Sporting CP tem que se reerguer.
 A sua grandeza exige-o!

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