Toni junto com os companheiros quando tudo ainda era um sonho |
«Nem todos podíamos seguir o mesmo caminho, não podíamos ser todos considerados o melhor do Mundo, como o Figo foi, ou ter uma carreira como tiveram Rui Costa, João Pinto, Abel Xavier e muitos outros», disse Toni à agência Lusa.
Formado no F.C. Porto, clube pelo qual ainda torce, representou também o Sp. Braga, Beira Mar, Salgueiros, Marítimo, Badajoz, Leça, Vilanovense e RM Hamm Benfica, emblema luxemburguês em que encerrou a carreira, no ano de 2005. «Disseram que não tinham dinheiro e então optei por não jogar. Resolvi ficar cá e tinha de trabalhar. Procurei e não encontrava nada, até que encontrei uma empresa de demolição, e estou lá até hoje», revelou.
Embora se mostre feliz por viver com alguma tranquilidade, Toni assume que gostava de trocar a actual profissão, por ser «muito pesada» fisicamente. As saudades dos amigos de 1991, que guarda no coração, vai matando através da internet. «Encontramo-nos de vez em quando no Facebook», conta.
Um caso que dá que pensar, ainda para mais nos dias de hoje em que o futebol se vem transformando numa cada vez maior indústria e onde campeiam os jogos de interesses e rasteiros.
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